segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Biodiversidade: o Mediterrâneo é o mar mais ameaçado do mundo





"Os impactos das atividades humanas são proporcionalmente mais importantes no Mediterrâneo que em outros mares do mundo", diz o informe. A explicação reside em sua história - é uma região habitada há milênios- e em sua geografia, de mar quase fechado.

Os mamíferos marinhos, como os cachalotes e os golfinhos, pagaram caro. E algumas espécies emblemáticas, como a foca-monge do Mediterrâneo, praticamente desapareceram.

Entre a lista de ameaças, "a degradação e a perda do hábitat é a mais extensa hoje em dia", escrevem os especialistas, que citam como causas "o desenvolvimento do litoral" da bacia mediterrânea e a contaminação.

A pesca em excesso é a segunda ameaça para a biodiversidade, correndo-se o risco de que aumente nos próximos dez anos, diz o informe.

Mas a particularidade do Mediterrâneo é a presença importante de espécies invasivas, "um fator crucial que seguirá modificando a biodiversidade".

Calcula-se que as espécies, provenientes de outros mares, somem mais de 600, ou 4% do total das recenseadas.

Estas espécies exógenas, "cujo número aumentou nas últimas décadas", foram transportadas, principalmente, em barcos - através do canal de Suez e do estreito de Gibraltar.

O relatório lembra que "a dispersão da Mnemiopsis Leidyi (ctenóforo americano) de Israel até a Espanha, em 2009, foi motivo de grande preocupação devido a seu impacto conhecido nos ecossistemas e zonas pesqueiras".

Espécies como a ostra ou a amêijoa japonesa foram introduzidas voluntariamente. "Os criadouros de ostras se transformaram em verdadeiras portas de entrada" para toda uma série de algas, destacam os especialistas.

O aquecimento climático continuará acentuando o fenômeno.

Um mar mais quente atrairá novas espécies tropicais, e as populações presentes no Mediterrâneo emigrarão para novas zonas, que por enquanto não lhes são favoráveis, diz o relatório, que descreve um fenômeno de "tropicalização".

Sem dúvida "uma ameaça" à biodiversidade, mas também nova riqueza em outras zonas, escrevem os cientistas.

Mas "de modo geral, o estabelecimento de espécies exógenas de origem tropical poderia levar à perda do caráter particular das comunidades mediterrâneas".

Os cientistas concluem que "é necessário desenvolver uma ampla análise das iniciativas necessárias em matéria de conservação para preservar a biodiversidade mediterrânea". Acrescentam que, dessa forma, este mar pode converter-se, neste âmbito, "em modelo para os oceanos do mundo".

Estudo: Japão e Austrália têm a maior biodiversidade marinha



Água viva de águas profundas usa bioluminescência para "gritar" por socorro quando atacada. Animal foi registrado a 805 m de profundidade no leste da ilha de Izu-Oshima, no Japão


Caranguejos, lagostas e outros crustáceos são as espécies mais comuns nos oceanos e nos mares da Austrália e do Japão, cujas águas são as mais variadas, de acordo com um censo da vida marinha divulgado nesta segunda-feira.
"Fizemos uma descoberta. Aprendemos coisas novas", disse Jesse Ausubel, um dos fundadores do projeto Censo da Vida Marinha, que reuniu a extensa pesquisa. As águas do Japão e Austrália abrigam cada uma cerca de 33 mil formas de vida que foram alçadas à categoria de "espécie".
As águas da China, do Mar Mediterrâneo e do Golfo do México também estão na lista das cinco regiões marinhas com maior biodiversidade, segundo o censo preliminar na divulgação dos dados na Biblioteca Pública de Ciências (PLoS ONE).
O ambicioso censo é o resultado de uma pesquisa realizada por 360 cientistas a um custo de US$ 650 milhões ao longo de 10 anos.
O inventário será completado com informações obtidas em países como Indonésia, Filipinas, Madagascar e no Mar da Arábia, em um trabalho mais amplo que será divulgado em outubro. Mesmo com isso, o inventário ficará incompleto, indicou Nancy Knowlton, da Smithsonian Institution e responsável pela pesquisa nos recifes de corais.
Até agora, o estudo cadastrou por volta de 10.750 espécies conhecidas e com nome em determinadas regiões, e os pesquisadores acreditam que, para cada espécie conhecida, haja pelo menos quatro a serem descobertas. E a descoberta de que os crustáceos são os mais numerosos, mudará a forma como os seres humanos apreciam o mar.

"Quando nós homens pensamos no oceano, pensamos em peixes e em baleias", disse Ausubel. "Mas os grandes mamíferos representam apenas 2% da diversidade; e os peixes, 12%. Deveríamos pensar primeiro em crustáceos e moluscos", acrescentou.

Quase a quinta parte de toda a vida marinha é composta de crustáceos, seguidos de perto pelos moluscos - lula, polvos, caramujos e lesmas - que representam 17%. Depois, com 12%, estão os peixes, entre os quais estão os tubarões.

Os micro-organismos unicelulares das famílias dos protozoários e das algas, assim como outros tipos de organismos com forma de planta, estão em quarto lugar, com 10%.

Os conhecidos mamíferos marinhos, como as baleias, estão incluídos nos vertebrados categoria "outros" e representam apenas uma pequena parte da biodiversidade marinha. As algas, protozoários, aves e mamíferos marinhos que cruzam com frequência os oceanos do mundo são consideradas as espécies mais cosmopolitas, já que foram registradas em mais de uma região.

"As espécies marinhas sofreram um grande declínio - em alguns casos as perdas são de 90% - devido às atividades humanas e muitas entram direto em extinção, como aconteceu com muitas espécies terrestres", disse Mark Costello, da Universidade de Auckland, Nova Zelândia, ao explicar a urgência de se completar o inventário.

Direitos de autor : AFP

Protecção do ambiente representa 1,38 por cento dos impostos


2012-01-13

Dos impostos pagos em 2010, 1,38 por cento é aplicado em áreas de protecção ambiental. Os dados constam do novo site do Governo, através de uma ferramenta que permite fazer uma simulação, «para fins pedagógicos» da distribuição dos impostos de 2010, por contribuinte, relativos aos rendimentos anuais brutos de 2009.
Para uma família média, com um filho e rendimento bruto de 40 mil euros, o total de impostos pagos é de 5341,03 euros. Desses, 73,92 euros são canalizados para protecção ambiental. A maior fatia de impostos vai, no entanto, para a protecção social, com 34,97 por cento.

Dentro da protecção ambiental, a maior despesas está relacionada com gestão de resíduos. Esta área representa 32,16 por cento (no caso da presente simulação, equivale a um total de 23,77 euros), seguida de perto por serviços não discriminados de protecção do ambiente (30,79 por cento), protecção da biodiversidade e da paisagem (19,45 por cento), gestão de águas residuais (17,18 por cento) redução da poluição (0,39 por cento).

A investigação em protecção do ambiente tem uma fatia residual do montante pago em impostos. No total dos 73,92 euros canalizados para protecção ambiental, apenas 0,02 euros são aplicados nesta área.

in ambiente online

Autor / Fonte
Marisa Figueiredo

domingo, 22 de janeiro de 2012

Ambientalistas pedem maior protecção de zonas marinhas


Portugal tem uma costa «muito grande» e devia apostar mais na protecção das zonas marinhas, algumas ameaçadas pela sobrepesca e pela «utilização desregrada», defendem entidades ambientalistas, numa altura em que o país pretende alargar a Zona Económica Exclusiva.
As medidas de preservação têm efeitos positivos na conservação da biodiversidade e acabam por beneficiar também a pesca, resultado da melhor gestão dos recursos. E as zonas marinhas protegidas são procuradas por turistas nacionais e estrangeiros que procuram usufruir da natureza, defendem responsáveis da Quercus e da Liga para a Protecção da Natureza (LPN).

Em Portugal existem 12 áreas marinhas protegidas, quatro delas no continente. Aos Parque Marinho da Arrábida, Parque Marinho do Litoral Norte e Reserva Marinha das Berlengas, junta-se o Parque Marinho do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina que «está em fase de regulamentação»

Ver toda a noticia... http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2852

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

IV concurso para concessionários balneares





No passado dia 13 de Dezembro de 2011 a concessão de praia gerida pela empresa Augusto Carolo e filhos Lda. esteve presente num seminário de apresentação dos relatórios da Bandeira Azul na época balnear 2011. Neste mesmo seminário também se deu a entrega de prémios do concurso a nivel nacional para concessionários balneares, no qual esta concessão da Praia da Areia Branca se inscreveu.

A concessão ficou classificada em 1º lugar (em 28 concorrentes)! Estamos a dar a conhecer a PAB ao pais inteiro! Estamos num bom caminho!

Parabéns!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Os Agueiros - perigos escondidos


O que são?Os agueiros são correntes superficiais que se localizam nos locais da praia com águas aparentemente calmas, correspondentes a fundões existentes entre os bancos de areia ou junto a pontões. Quando o vento e as ondas empurram continuamente a água na direcção da costa, essa água é forçada pela chegada de novas ondas a deslocar-se para um dos lados dos bancos de areia onde a ondulação quebrou, até encontrar uma zona mais funda onde se escapa novamente para o oceano. Estes canais de água em movimento em direcção a mar alto resultam assim do retorno ao oceano das massas de água trazidas pela ondulação e podem atingir uma velocidade máxima de 2.5 m/s o que torna muito difícil nadar contra este tipo de correntes superficiais.

O que fazer?

1- Prevenção
Antes de entrar na água, observe onde quebra a ondulação. Não entre em zonas de águas calmas onde as ondas não quebram: a ausência de ondulação pode significar a presença de um agueiro!

2- Não nade contra a corrente

Se for apanhado num agueiro, não nade em direcção à costa, mas sim paralelamente à mesma, até sair da zona de correntes ou até haver ondulação que o empurre para terra.

Da mesma forma, um surfista que resgate alguém aflito deverá remar primeiro paralelamente à costa e só fora da zona de correntes remar para terra.

3 – Poupe energias

Se não conseguir nadar paralelamente à costa para sair do agueiro, poupe energias e flutue apenas, até os meios de salvamento o alcançarem. Lembre-se que a exaustão é a principal causa de afogamento em agueiros.

Para mais informações consultar: www.ripcurrents.noaa.gov

Fonte: s.o.s salvem o surf

domingo, 12 de junho de 2011

BREATHE IN , BREATHE OUT

domingo, 24 de abril de 2011

Praias e linhas de água do concelho estão na mira da Administração da Região Hidrográfica do Tejo: Ministério do Ambiente promete 1,5 milhões



Apesar das dificuldades orçamentais do país, a ARH - da Região Hidrográfica do Tejo vai investir este ano, no concelho da Lourinhã, cerca de 1,5 milhões de euros em obras ou projectos para zonas balneares e linhas de água. É o que consta no plano e orçamento deste organismo regional do Ministério do Ambiente, que o ALVORADA teve acesso, o que deixou surpreendida e satisfeita a Câmara Municipal da Lourinhã. “É generoso”, resume o vereador Vital do Rosário.


O compromisso de reforçar a acção da ARH Tejo no concelho da Lourinhã foi transmitido ao executivo municipal no decorrer de uma visita que o presidente deste organismo fez ao território municipal na passada segunda-feira.
(...)
As conclusões são as seguintes:

- Praia da Areia Branca: a situação que envolve os três bares junto à muralha esteve no centro das atenções, dado que têm que ser adaptados ao POOC - Plano de Ordenamento da Orla Costeira. Nesse sentido, estão a ser desenvolvidos os passos no sentido de ser elaborado um projecto de um edifício único, “para que ali haja uma coerência estética”. Mas já não será possível lançar as obras antes da época balnear, “o prazo é demasiado apertado”, pelo que a demolição e construção da nova estrutura deverá começar a partir de 15 de Setembro. A situação dos restantes dois bares junto à muralha - Sol Mar e Foz - também será resolvida em harmonia com o POOC. Nesta zona estão ainda previstos mais dois bares.

Limpeza dos rios prometida pela ARH

Lourinhã disputa com Sintra o montante de 569.690 euros que a ARH Tejo prevê gastar no âmbito dos trabalhos de reabilitação e requalificação das linhas de água dos dois concelhos. A verba está garantida pelo QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional e pelo Fundo de Protecção dos Recursos Hídricos, instituído no âmbito da Lei da Água e resultante da Taxa de Recursos Hídricos criada em2009. Pretende-se que no concelho lourinhanense possam decorrer obras de recuperação e beneficiação na Ribeira do Toxofal e no Rio Grande.

Oeste com planos em vias de concretização

Em termos regionais, a ARH Tejo prevê executar o Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo e do Plano das Bacias Hidrográficas das Ribeiras do Oeste (até Junho), o guia metodológico para elaboração do Plano de Gestão de Risco de Inundações para Zonas Urbanas, a gestão do risco do litoral sob a sua jurisdição, a criação e implementação de um sistema de monitorização do litoral. Os projectos têm financiamento garantido pelo Orçamento de Estado, através do PIDDAC - Plano de Investimentos e Despesas da Administração Central, e ainda por fundos comunitários canalizados pelo QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional.

Ver texto completo: http://www.alvorada.pt/noticia.php?id=4075

Fonte: Jornal Alvorada

sábado, 27 de novembro de 2010

“Verão de 2010 na Praia da Areia Branca”(P.A.B.)



A Praia da Areia Branca = sala de visitas da Lourinhã É um facto: de todo o concelho há sempre alguém que dá uma saltada à Praia da Areia Branca.


E, no Verão de 2010, o microclima da P.A.B. não deixou os seus créditos por mãos alheias: comparando com Lisboa (e até com os Algarves) na P.A.B. sentiu-se, por via de regra, um vento menos forte.

Depois, os 40° que atingiram a capital em finais de Julho, traduziram-se por temperaturas amenas na P.A.B..

O Edifício do Turismo

Está de parabéns novamente a Divisão Sócio-Cultural da C.M.L., o Dr. J. D. Mergulhão, pelas exposições que apresentou, especialmente os dois últimos com textos e fotos da Foz do Rio Grande e a referente a Dinossauros, com elevado nível estético e didáctico, esta com o dedo e o entusiasmo de sempre do Simão.

Nova cara da Praia da Areia Branca

Notável, verdadeiramente notável é o esforço da C.M.L. no requalificar a Alameda do Vigia da P.A.B. com condignos espaços pedonais e miradouros naturais entre os Edifícios da Vigia e Palacete Maria das Neves. Sobretudo não esqueçamos que fez em 20 de Junho deste ano, precisamente um ano, que o Presidente da C.M.L. inaugurou aquela obra impecável da ligação do paredão (desde a Pousada da Juventude até ao Parque de Campismo) e ainda a requalificação urbana da frente do mar da P.A.B. e a Foz do Rio Grande, com os parques de estacionamento. São obras que dão novo rosto à P.A.B. e nas quais todos nos revemos, nomeadamente com o parque comercial quase no fim da Rua da Foz, agora com mais espaço de restauração e animação popular nas noites deste passado Verão de 2010.

Logística desportiva na Praia da Areia Branca

Por ordem de massa popular utilizadora eis cinco marcas fundamentais na P.A.B.:
1 - Mini-golf (funciona ao longo de todo o ano com a cooperação valiosa de “Akiácopus”).
2 - Dois “courts” de ténis na nova urbanização da P.A.B.
(usados anualmente).
3 - Campo polivalente de patinagem com utilização livre.
4 - Três escolas de Surf com predominância no tempo de Verão.
5 - Demonstração de ciclismo do ginásio “Nova Era”, este ano no novo espaço comercial.

Feira de velharias e antiguidades

O seu novo local em tempo de Verão (entre a Praia Sul e o Parque de Campismo) é, de facto, a vários títulos, o mais adequado. Neste Verão a sua frequência foi “recorde”.

Mais actividades de praia

Pois é: a publicidade também nos traz coisas válidas. Assim o Finibanco promoveu em 10 praias o apoio a actividades, sempre com o som de música chamativa e com o apoio da C.M. da Lourinhã. Concretamente na P.A.B. o local escolhido foi a Praia Sul e em finais de Julho. Tratou-se de um conjunto de elementos insufláveis de logística de praia, donde se destacavam duas piscinas com lições de hidro-actividade, um campo de volei, dois “escorregas” - sendo um para gente miúda e outro (monumental e também gratuito) para adultos. Eis, pois, a P.A.B. mais apetrechada, mais bonita, mais cuidada. Foi assim, neste Verão de 2010 - graças a Deus!

Atendedores turísticos

Nem vale a pena abordar-se este problema... No mínimo, por vezes, nota-se uma actuação displicente. Falta de prática? Falta de formação? Falta de empenho? Enfim: dava pano para mangas certos pormenores das relações inter-pessoais e até das horas de abertura do Edifício do Turismo.

Pôr-do-sol divino

A P.A.B. tem muitos patamares para se ver o pôr-do-sol. Praticamente em cada dia que passa temos esse sortilégio de rara visão do pôr-do-sol.

Conheço “pores-do-sol” no Brasil, no Oriente, e no Norte de África; aqui, na Praia da Areia Branca este pôr-do-sol parece único e com temperatura agradável.


C. L. Ferreira da Silva
fonte: Jornal Alvorada

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Mais limpeza na Praia da Areia Branca

Mais limpeza na Praia da Areia Branca

Escolhi a praia da Areia Branca (Lourinhã) para férias porque soube que tinha Bandeira Azul. Uma das partes está concessionada e ostenta o galardão, mas na zona sul existe um rio sujo que atravessa o areal.

26 Julho 2010

Fico triste pelo descrédito que os nossos autarcas e governantes dão a tudo, até à Bandeira Azul, pois não garantem a qualidade nos locais em que é atribuída.

Ângela Caetano

A RESPOSTA
Em toda a zona costeira da Lourinhã pode-se tomar banho à vontade; as águas estão limpas, conforme demonstram as análises. No caso da Areia Branca, está concluído o processo de despoluição do rio Grande. No entanto, na zona mais baixa, ainda existem alguns lodos, que serão removidos após a época balnear. É também nossa intenção fazer a ligação do rio ao mar e recuperar as margens. Na zona a que a leitora se refere, a água do mar está em perfeitas condições (não se pode é tomar banho no rio, conforme indica a sinalização) e só não tem Bandeira Azul, à semelhança da outra, porque falta o apoio de praia. Vamos abrir concurso em Setembro.

José Manuel Custódio, Presidente da Câmara Municipal da Lourinhã